quinta-feira, 23 de setembro de 2010

De vez em quando, a gente, sempre...

Sim, a gente quase sempre soube.
Do improvável;
Da perda;
Dos amores...
Dos poemas que estavam escondidos;
Daquela ligação de meio minuto;
Das línguas;
Das rupturas;
Do retorno do amigo pródigo;
Do cheiro que existe dentro de casa;
Do cheiro que existe fora de casa;

e a gente se eternizou...

5 comentários:

  1. Sim, a gente quase sempre soube...
    das horas que passavam,
    do dia que chegava ao final
    das eternidades que construíamos
    na busca para ser racional.

    Escreve com uma tranquilidade muito boa de se ler. Eu sempre soube.

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  2. Só não vale mais fugir.

    Que bom que você volta assim.

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