quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Do labirinto.

Contruí uma quinta lá na Babilônia.
Lá o céu é limpo e eu admiro todas as constelações. Todo dia acho uma estrela nova. A lua nasce amarelinha, e vai esbranquecendo de acordo com sua subida. Tem um capim que não corta não e eu passo a mão por cima dele, como quem toca os cabelos de uma criança, e o capim estremece todo num arrepio.


Tenho uma casa bem pequenininha, lá na minha quinta em Babilônia. Vira e mexe Orfeu vem tocar pra mim enquanto danço com a fada dos ventos.
E quando vem a lua nova eu digo bem sibilado "Deus te salve Lua nova! Deus te dê boa virtude..."

Lá, amanhece, faz sol ou chuva, anoitece e venta muito, mas quando eu quero. E quando os raios caem, nenhum se esconde de mim.


Tenho uma quinta na Babilônia... eu só precisava saber chegar lá...

Um comentário:

  1. Talvez o caminho passe pelo Vale do Sabiá, a seis quilômetros de Pentecostes.

    ResponderExcluir